domingo, 13 de dezembro de 2015

Capas Interiores Antiestáticas para Discos de Vinil LP, EP e Singles 12, 10 e 7 Polegadas

Um dos aspectos principais a ter em conta com os discos de vinil é a sua protecção, limpeza e condições de armazenamento. E para isso as capas interiores são talvez as mais importantes e que maiores cuidados devem inspirar, porque protegem e contactam com os discos directamente. Seja em discos novos ou usados, a substituição da capa interior deve ser sempre vista como uma questão prioritária.

Ao longo dos anos experimentei e usei vários tipos de capas interiores, e com essa experiência acumulada acabei por reduzir as opções para aquelas que realmente me deixaram satisfeito no que diz respeito à facilidade de utilização e real protecção dos discos. Há três tipos principais de capas interiores (de uma forma geral), que são as capas de papel, as capas de plástico, e as capas mistas que são de papel com revestimento interior (ou forro) em plástico.




As capas apenas de papel não servem porque não têm características mínimas para proteger os discos especialmente quando estes são manipulados, removidos e inseridos nas capas, causando micro-riscos e outros danos. O revestimento interior de plástico é verdadeiramente indispensável e capas interiores apenas de papel não devem ser utilizadas.

Já as capas de plástico (e quando falamos de plástico é essencialmente Polietileno de Alta Densidade) têm essa característica de proteger durante a manipulação dos discos, mas por outro lado são quase sempre demasiado finas para considerar que oferecem real e eficaz protecção para que a superfície dos discos não seja afectada por pequenos toques ou acidentes de manuseamento, ou até por quaisquer defeitos, arestas, ranhuras, sujidade mais rígida, que muitas vezes se encontram no interior das capas de cartão dos discos, dentro das respectivas bolsas onde os discos são alojados. Enquadram-se neste tipo de capas as que são produzidas pela Nagaoka e outras do mesmo tipo, e as da Mobile Fidelity Sound Lab (estas com uma fina camada de papel apenas de um dos lados que é claramente insuficiente), que não deixam de ser boas capas interiores mas por não utilizarem papel no lado exterior eu não as considero realmente eficazes e seguras, e ainda por cima são das mais caras do mercado.




Finalmente as capas interiores de papel com forro plástico, que são as minhas preferidas porque oferecem o melhor das duas abordagens, a resistência e espessura do papel para suportar pequenos impactos e raspagens, e o plástico interior suave para proteger no manuseamento do disco. 

Também neste tipo de capas existem algumas variantes a ter em conta, por exemplo no design da capa existem algumas (como as da Goldring) que são abertas do lado de baixo com pequenos cortes diagonais que eliminam os cantos, uma abordagem que parece ter sido criada para facilitar a inserção dos discos dentro das capas de cartão exteriores mas que com isso fazem diminuir a capacidade da capa para proteger o disco da sujidade e poeiras, ainda usei dessas capas durante uns meses mas rapidamente percebi que os cortes diagonais eram ineficazes e que os discos ganhavam poeira em pouco tempo, a melhor protecção e limpeza obtém-se com capas interiores fechadas em todos os lados menos o lado da inserção do disco. 

Depois, existem variantes no tipo de papel usado, e estas diferenças são importantes pois o papel de qualidade inferior sofre uma degradação com o tempo e uso, e acaba por soltar detritos e poeiras que se acumulam e acabam por contaminar os discos, e também neste aspecto ao longo dos anos conheci capas com papel de vários tipos, e cheguei à conclusão que o melhor papel tem um acabamento que quase parece acetinado e menos poroso, claramente mais resistente à degradação e que durante anos praticamente não sofre desgaste nem causa resíduos.

Em Portugal as melhores capas interiores para Discos de Vinil que conheço podem ser compradas no www.VinylGourmet.com (neste momento disponíveis em Packs de 100 Unidades para discos de 12, 10 e 7 polegadas, ou seja LP's, EP's, Maxis e Singles):




Mais detalhes em: http://www.vinylgourmet.com/pt/103-capas-interiores-e-exteriores-12-proteccao-discos-vinil



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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Vinil 180 Gramas... Quais são as vantagens? Uma explicação sobre o peso dos Discos de Vinil.




As palavras "Vinil 180 Gramas" têm sido a causa de muita desinformação e debate na comunidade audiófila e dos discos de vinil. No entanto, nada o justifica, não há nada de mágico nas prensagens de vinil de alta gramagem, e sem dúvida que alguns mitos pairam sobre aqueles autocolantes brilhantes a dizer 180gr que encontramos nas capas dos discos, mas isso não significa que não existem benefícios na prensagem de discos de vinil 180gr ou mesmo 200gr.

A gramagem dos discos de vinil tem muito pouca relação com a qualidade de som da música gravada nos sulcos do disco. O standard técnico que regula a forma como as espiras são moduladas e cortadas na superfície do disco é exactamente o mesmo para todos os discos, independentemente da sua gramagem, os sulcos apenas podem ser cortados dentro dos limites das dimensões permitidas por esse standard, e estamos a falar de dimensões extremamente pequenas à escala micrométrica e com variações tão pequenas que qualquer disco de vinil acima de 100 Gramas (provavelmente até menos) providencia o suporte físico necessário para prensagem de espiras de acordo com as especificações standard da indústria.

De facto a masterização (ou corte) do vinil não sofre qualquer variação ou alteração de acordo com a espessura ou peso dos discos que serão prensados, nem existem masterizações específicas para vinil 140gr, 160gr, 180gr ou 200gr, etc... Pela forma como o sulco é formado, a sua profundidade relativa e que exceda o standard técnico, é pouco relevante já que o contacto da ponta da agulha no sulco (que forma um triângulo com um vértice em baixo) não passa de certo ponto, toda a profundidade abaixo desse ponto é ignorada, como se não existisse... e o seu posicionamento relativo na profundidade do disco é também um factor sem relevância ou impacto na leitura. Para que a profundidade fosse um factor relevante seria necessário alterar completamente a geometria dos sulcos no seu ângulo ou outros aspectos, ou seja... sera necessário criar um standard diferente, para corte dos discos e para a sua leitura, com agulhas específicas etc...

A qualidade de som do vinil, como em qualquer outro formato, depende principalmente do tipo e qualidade da fonte usada para masterizar, e em última análise depende da qualidade do próprio processo de masterização bem como dos equipamentos utilizados para masterizar e realizar o corte do acetato.




Dito isso, porque motivo as prensagens de vinil pesado, com gramagem acima de 140 Gramas, são normalmente consideradas melhores? E quais são os benefícios reais do vinil pesado? O que leva a que seja tão bem visto pela indústria e pelos consumidores? Estas são algumas das respostas possíveis a essas perguntas:

- O disco, o objecto propriamente dito, é mais robusto e durável. Um LP 180gr é não só mais agradável ao toque quando manuseado e colocado no gira-discos, mas também oferece maior resistência à manipulação mais agressiva, condições de armazenamento adversas e outros possíveis abusos que podem infligir-se sobre os discos ao longo de anos ou décadas. Não me refiro ao desgaste das espiras devido ao contacto com a agulha da cabeça de leitura, esse será igual para vinil de qualquer peso, mas ainda assim há vantagem óbvia para a robustez e durabilidade dos discos como objectos físicos oferecendo maior resistência a quebras ou empenos entre outros potenciais estragos.

- Existem benefícios mecânicos decorrentes da utilização de vinil mais pesado no seu gira-discos, basicamente isso permite uma plataforma mais estável para a agulha e sua estrutura de apoio (suspensão do cantilever), e provavelmente um melhor isolamento de vibrações indesejáveis que podem causar degradação sonora ao nível micro em que a agulha trabalha para navegar os sulcos do vinil. Este efeito não será muito diferente, do ponto de vista técnico, de mudar o material do prato do seu gira-discos, ou alterar a sua massa, ou até de uma simples mudança do tipo de tapete que usa sobre o prato... pode encarar-se o disco de vinil mais pesado como um tipo de upgrade físico ao seu gira-discos, que fará a diferença semelhante a outros upgrades do mesmo tipo.

- Um perfil de vinil de maior espessura (mais alto) pode alterar as características sonoras da cabeça de leitura, para melhor ou pior, porque altera o VTA (Vertical Tracking Alignment) do braço em relação à superfície do disco, isso poderá ser audível ou não, e pode alterar o som para melhor ou para pior, dependendo da forma como o seu gira-discos foi afinado.

- Historicamente, existe um standard de qualidade implícito associado ao vinil 180 Gramas, ou 200 gramas. Quando este tipo de prensagens de peso elevado apareceram, representavam um standard de qualidade mais elevado que estava a ser usado em todo o processo de masterização e de fabrico, o que resultava quase sempre em melhor qualidade de som, não apenas por causa do vinil mais pesado, mas sim tal como hoje em dia como resultado de melhor masterização a partir de fontes superiores (Master Tapes Originais) utilizando técnicas mais evoluídas.

- Algumas editoras, nomeadamente a Classic Records com o seu Quiex SVP (Super Vinyl Profile), e a Mobile Fidelity Sound Lab com o seu vinil UHQR (Ultra High Quality Record) que era fabricado pela JVC no Japão, criaram técnicas de prensagem em vinil 180gr e 200gr em que o design dos moldes de prensagem era feito de forma a tornar a superfície dos discos mais plana do que nas prensagens ditas normais. O efeito da superfície não uniforme com espessura diferente entre as extremidades e o centro dos discos é algo conhecido e estudado por vários engenheiros e entidades ligadas a esta área, e são indiscutíveis os benefícios técnicos de uma superfície mais plana e perfeita para a leitura das espiras, no entanto a relação deste fenómeno com o peso e espessura total dos discos depende dos moldes de prensagem serem ou não desenhados dessa forma, o que poderá variar de editora para editora e de fábrica para fábrica.




Por essas razões, prensagens de vinil pesado de 180 Gramas ou 200 Gramas são normalmente produtos de melhor qualidade associados a edições limitadas, edições audiófilas, e edições de melhor qualidade em geral. Infelizmente essa não é sempre a realidade de todas as prensagens de vinil pesado, de facto algumas das piores editoras que produzem discos de vinil de péssima qualidade hoje em dia, estão a fazer prensagens de LP's 180 Gramas com base em trabalhos de masterização pobres realizados a partir de fontes (quase sempre digitais) de baixa qualidade. Prensagem de maus discos em vinil 180 Gramas não os torna bons discos, e muito menos os transforma em discos audiófilos... nada disso! Assim sendo, o que se passa com todas estas edições 180 Gramas com má qualidade de som que inundaram o mercado recentemente? Estas são algumas das respostas possíveis a essas questões:

- Como parte do ressurgimento do mercado do vinil que tem vindo a ocorrer desde 2005 (e a crescer de forma estável), a maior parte das editoras sentiram a necessidade de tornar os discos de vinil mais atractivos para os consumidores, como se estivessem a justificar a edição (ou reedição) em vinil com o vinil pesado e a percepção de Alta Qualidade que lhe está associado e que referi anteriormente. Isto não tem nada de errado, pelo contrário demonstra um esforço genuíno para dar força ao regresso do vinil através de uma oferta baseada num standard de qualidade mais elevado a que os consumidores reconhecem valor e que apreciam.

- O crescimento das vendas de discos de vinil, algo inesperado, e esse esforço para tornar as edições em vinil mais apelativas através das prensagens 180 Gramas, resultou em que muitas fábricas se tenham tornado mais especializadas na prensagem de discos pesados durante os últimos 10 anos sensivelmente, na verdade as presagens 180 Gramas tornaram-se já hoje o novo standard de prensagem para muitas fábricas, significando que os custos já não são um factor determinante quando uma editora opta por fazer discos 180 Gramas. É de facto mais caro porque usa maior quantidade de matéria-prima, mas a percepção de valor acrescentado que os consumidores atribuem a esse factor compensa largamente o aumento marginal do investimento.

- Visto que os custos, e a capacidade técnica, já deixaram de ser factores decisivos, isso abriu a porta para que praticamente qualquer editora, boa ou má, grande ou pequena, possa fazer prensagens em vinil pesado. Com o bónus adicional do "Vinil 180 Gramas" ser quase sempre visto pelos consumidores como um produto de melhor qualidade, específicamente com melhor qualidade de som.




Assim sendo, onde é que isto nos deixa? Bem, deixa-nos precisamente onde começámos... Vinil 180 Gramas não é magia, e não é uma solução para nenhum grande problema. Representa valor adicional e pode significar um standard de qualidade mais elevado da sua produção, da mesma forma que pode ser usado por editoras com standards de qualidade extremamente baixos. É muito importante focar a sua atenção no que realmente conta: Quem fez a masterização? Onde foi feita a masterização? Quais as fontes usadas para masterizar? Onde é feita a prensagem? E só depois dessas questões, factores secundários como a gramagem do vinil se tornam valor adicional e boas razões para comprar um disco.

Não deixe que o autocolante 180 Gramas só por si o afaste de comprar um grande disco... mas também não deve deixar que as 180 Gramas isoladamente sejam o factor decisivo para comprar um disco. Não é magia, mas não deve ser desprezado como um "truque" porque existem  realmente muitas vantagens na prensagem de vinil pesado quando estas são parte de uma estratégia maior para produzir com mais qualidade e que inclua masterização a partir das melhores fontes para obter um resultado que é realmente um melhor produto em todas as áreas.


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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Roger Waters Amused to Death 2LP Vinil 200 Gramas QRP - Diferenças USA / EU 2015




Esclarecimento sobre reedição 2015 Roger Waters Amused to Death 2LP Vinil 200 Gramas

Muitas pessoas têm questionado sobre as diferenças entre a reedição deste disco para o Mercado Americano e para o Mercado Europeu. O ViciAudio tem a resposta informada, factual e rigorosa para esta questão:

1- Técnicamente, existe apenas uma edição do Amused To Death 2015, no entanto com versões diferentes para o mercado Americano e Europeu, com as diferenças descritas nos pontos seguintes.

2- O número de catálogo é AAPP 468761 para a edição Europeia, e APP 468761 para a edição Americana, e o código de barras é 888750754714 para a versão Europeia, e 888430905818 para a versão Americana. As duas versões são produzidas e distribuídas em conjunto pela Analogue Productions e pela Sony Europe, como aliás amplamente anunciado e divulgado pelas duas entidades.

3- Para o mercado Americano a capa é produzida pela Stoughton Printing Co. utilizando um cartão mais espesso e sólido como aquele que normalmente é usado pelos LP’s duplos mais recentes da Analogue Productions.

4- Para o mercado Europeu, a capa usa cartão normal, mais fino do que o cartão usado na capa para o mercado Americano, trata-se de uma boa capa Gatefold com processo de fabrico normal.

5- Uma forma fácil de distinguir entre a capa da versão Europeia e a capa da versão Americana, além das diferenças de espessura, peso e rigidez, é a cor do lado interior do cartão (as "bolsas" onde entram os discos), na versão Americana tem uma cor acastanhada típica dos cartões mais grossos, enquanto na versão Europeia tem cor completamente branca típica do cartão mais fino.

As diferenças entre as versões comercializadas nesses dois mercados terminam aí, nada mais distingue uma da outra, especialmente no que é essencial: o som, origem e qualidade da prensagem!




(no video promocional da Acoustic Sounds, proprietária da Analogue Productions e da fábrica de prensagem QRP - Quality Record Pressings nos Estados Unidos da América, podem ver-se imagens da prensagem e do packaging dos discos, inclusivamente é possível ver a partir do segundo 0:45 as capas da versão Europeia - ligeiramente mais flexíveis e com interior branco - a serem preparadas nos EUA para serem enviadas para a Europa)



Sobre os discos, som e masterização desta reedição 2015:

6- Todos os discos têm a mesma fonte e mesma masterização, com o mesmo código “matrix”, rigorosamente iguais em todo o mundo.

7- Todos os discos são prensados na fábrica da Quality Record Pressings (QRP) nos USA. Não existe qualquer outra prensagem, e ao contrário de certos rumores, não existe nenhuma prensagem europeia desta reedição.

8- Todos os discos têm, necessariamente, rigorosamente o mesmo som, não existe nenhuma versão desta reedição com melhor ou pior som, só existe uma (e com excelente som).


Resumindo, não há nenhuma versão melhor em termos de audio / som / prensagem, o que existe é uma diferença ao nível da capa e do cartão usado na mesma. E porquê esta diferença? Porque tem um impacto tão grande no preço de uma e outra versão?

Especulando um pouco sobre este tema, mas com base na minha experiência, penso que devido à decisão pouco habitual de fazer toda a prensagem na América, para assim conseguirem manter a qualidade igual em todo o Mundo, esta foi a solução encontrada para pouparem nos custos de fabrico das capas e, principalmente, nos custos de transporte de USA para a Europa de dezenas de milhares de unidades.

Num processo de transporte e importação de mercadorias em larga escala, uma capa de 300 gramas em vez de 400 ou 450 gramas faz uma diferença enorme nos custos finais de transporte e impostos, etc... por isso a versão comercializada na Europa é muito mais barata, apesar de ter exactamente os mesmos discos fabricados no mesmo sítio com exactamente o mesmo excelente som.


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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

SACD Super Audio CD Digital de Alta Resolução em Portugal no Vinyl Gourmet!




Agora na sua loja de música Vinyl Gourmet também vai encontrar os melhores discos Super Audio CD (SACD) das melhores editoras da actualidade. Para tentar colmatar uma lacuna do mercado Português onde tradicionalmente não é fácil encontrar bons discos de audio digital de alta resolução, a loja Vinyl Gourmet decidiu alargar a sua oferta que até agora era composta exclusivamente por discos de vinil.

Fiel à sua missão de promover e comercializar a melhor música com o melhor som, cientes de que nem sempre é possível ou prático ouvir um disco de vinil em diversas situações onde a facilidade e rapidez do digital são importantes, a loja Vinyl Gourmet aposta como sempre nos discos de melhor qualidade, neste caso com as melhores masterizações provenientes de editoras audiófilas bem conhecidas como as americanas Mobile Fidelity Sound Lab (MFSL / MoFi), Audio Fidelity, Original Recordings Group (ORG), Analogue Productions, Audioquest, e muitas outras, bem como edições de editoras generalistas como a Sony Music e muitas mais, tipicamente vocacionadas para mercados onde existe maior procura especializada como nos Estados Unidos da América ou as edições do mercado Japonês.

Além do destaque para os Super Audio CD também estarão disponíveis por encomenda títulos noutros formatos de alta resolução e outras variantes da evolução das tecnologias digitais, como o mais recente Blu-Ray Audio, discos K2HD ou XRCD, XRCD2, XRCD24, Blu Spec CD , Blu-Spec CD2 e Blu-Spec SACD, Super High Material SHM-CD e SHM-SACD, etc...

Numa primeira fase ainda de avaliação do mercado, serão poucos os títulos em stock ou listados no catálogo online da loja, no entanto basta contactar o Vinyl Gourmet sobre qualquer título que exista no mercado mundial para obter uma cotação de preços e estimativa de tempo para entrega ou envio pelo correio. O objectivo é permitir a aquisição deste tipo de discos aqui em Portugal, na sua língua, com preços muito competitivos entre os melhores praticados na Europa, de forma segura e com a mesma eficácia e qualidade de serviço a que o Vinyl Gourmet já habituou os seus clientes.

Antes de comprar lá fora, fale com o Vinyl Gourmet e surpreenda-se com os preços e a quantidade de títulos disponíveis por encomenda de forma rápida e simples. Mas sempre com a sua Música... bem servida!


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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Roger Waters Amused To Death Vinil 200 Gramas 2LP Analogue Productions USA 2015



Uma das reedições mais esperadas e antecipadas de 2014... saiu em 2015. Foi longa a espera depois de múltiplos rumores e especulação diversa sobre quem estaria realmente a preparar este regresso de um dos grandes albums da história do rock e provavelmente o melhor de Roger Waters, o antigo membro dos Pink Floyd que conta uma longa e bem sucedida carreira a solo.

  • Edição Limitada
  • Produzido pela Analogue Productions USA
  • Prensagem na Quality Record Pressings QRP USA
  • Masterização por James Guthrie e Doug Sax
  • Duplo LP Vinil 200 Gramas
  • Capa Gatefold
  • Grafismo actualizado para nova edição 2015
  • Edição USA com capa Gatefold Stoughton Printing

Mas finalmente já chegou, a reedição de Amused To Death em vinil audiófilo de 200 Gramas, um lançamento Sony Europe produzido pela Analogue Productions (USA) e com prensagem realizada na Quality Record Pressings (QRP USA) para todo o Mundo, traz-nos audio completamente remasterizado por James Guthrie, colaborador de longa data e co-produtor de Roger Waters e Pink Floyd, para uma experiência sonora superior deste disco com dinâmica e resolução ainda melhor do que no original de 1992.




Falamos de um album que sempre foi conhecido pela qualidade de som, além dos seus méritos musicais, e que nesta fabulosa reedição entra naturalmente no Vinyl Gourmet TOP 100 Audiófilo como um dos discos absolutamente indispensáveis para quem gosta de música e, de preferência, com excelente som! Nesta reedição são mantidos e até melhorados os famosos efeitos da mistura QSound que permitem através de um algorítmo de processamento simular uma percepção tridimensional do palco sonoro e ouvir sons perfeitamente direccionais e localizados em áreas completamente distintas e na zona exterior das colunas tornando a apresentação sonora holográfica e com um efeito de surround a partir de apenas duas colunas, um sistema que terá sido usado em menos de 15 discos durante os anos 90, sendo Amused To Death o seu mais destacado representante.

A arte e grafismo da capa gatefold original foi actualizada para 2015 por Sean Evans, o director criativo da tour (e filme) The Wall Live de Roger Waters em 2010-2013. Pretende-se assim chamar a atenção para a remasterização que actualizou o som deste clássico, mas respeitando as intenções de produção artística original ou não estivesse Roger Waters directamente envolvido neste projecto.




Amused to Death é um album conceptual que que critica ferozmente a sociedade cada vez mais dominada pelos seus ecrãs de televisão e a naturalidade como isso tem sido encarado, algo que em 2015 se pode ainda estender a outros ecrãs como os telemóveis, tablets, ou as redes sociais, etc... Na verdade, 23 anos mais tarde, Amused to Death fala sobre o nosso presente de formas que dificilmente poderiam ter sido antecipadas ou até imaginadas há duas décadas atrás. 

Lembro-me do disco de há mais de 20 anos atrás, que a maior parte do que queria dizer na altura ainda se verifica, infelizmente, no presente e talvez seja ainda mais relevante para a nossa situação como pessoas em 2015 do que foi em 1992”, afirma Roger Waters.

Com colaborações notáveis de Jeff Beck e Michael Kamen, entre outros, Amused To Death de Roger Waters é um album indispensável, disponível em Portugal na loja Vinyl Gourmet.


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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O Caso do Vinil na Era Digital... ou: Porque tem melhor som?




Aqui no ViciAudio sabemos bem que nada soa tão bem como um Disco de Vinil 100% Analógico, com corte realizado a partir das Master Tapes Analógicas numa cadeia de produção audio completamente analógica. Mas também sabemos que o Vinil tem espaço na Era Digital, independentemente do tipo de fonte usada o vinil ainda é a melhor forma para apreciar a sua música.

Esta é uma das questões mais comuns sobre o vinil nos dias que correm. Nesta Era Digital em que vivemos, com a maior parte da música a ser gravada digitalmente, como é que o vinil pode ser uma proposta viável e porque devemos esperar melhor som dos discos de vinil?

É uma excelente questão, e apesar da maior parte das pessoas terem encontrado a resposta instintivamente apenas usando os seus ouvidos quando apreciam os seus discos de vinil constatando que de facto soam quase sempre melhor no mundo real de hoje, é muito importante que os audiófilos e consumidores em geral compreendam porque motivo isto acontece.





A resposta a esta pergunta exige uma correcta compreensão do que faz com que a música gravada soe como soa, e como isso se relaciona com os formatos audio à medida que estes foram mudando ao longo do tempo. Existem muitos factores que contribuem para a produção de discos de vinil com som fabuloso hoje em dia:

01 - Fontes de Alta Resolução. O Standard da Indústria actual para Resolução Digital de Estúdio situa-se nos 24bit de informação / 96kHz de amostragem, ou superior. Não é fora do normal encontrar estúdios onde se trabalha com um standard de 24bit/192kHz, e a maior parte das transferências de arquivo do acervo histórico das grandes editoras é feito hoje já a 32bit de resolução! A maior parte dos discos de vinil dos nossos dias são masterizados a partir das fontes digitais com maior resolução disponíveis, normalmente fontes de 24bit cuja resolução excede largamente os 16bit/44kHz que o CD oferece.

02 - Melhor Masterização. A maior parte do vinil de qualidade produzido de fontes digitais hoje em dia é masterizado específicamente para o formato de vinil a partir de fontes de alta resolução. Isto significa que os objectivos de produção da masterização para vinil não são os mesmos e podem de facto ser bastante diferentes dos objectivos de produção da masterização para iPod, streaming, ficheiro ou para um CD que vai tocar muitas vezes dentro de um carro em andamento. Típicamente uma maior gama dinâmica e equalização equilibrada estão no topo das prioridades da masterização para vinil. A maior parte das aberrações odiosas comuns na masterização para formatos digitais dos últimos 10 ou 15 anos, como a compressão dinâmica extrema e aplicação exagerada de limitadores (as chamadas "Loudness Wars" ou "Guerras do Volume") e equalização exorbitante para abrilhantar de forma irreal o som, não são sequer opções técnicas razoáveis na masterização para vinil, seria simplesmente disparatado fazer tais coisas durante o corte de um acetato, algumas dessas opções que tantas vezes fazem o som das masterizações digitais soar tão mal seriam de facto impossíveis num sistema de masterização e corte de vinil, a cabeça de corte poderia até queimar e dezenas de acetatos seriam consumidos e danificados...

03 - Digital é muito mais do que resolução. Envolve processos de conversão Analógico para Digital (ADC) e/ou Digital para Analógico (DAC) que são muito complexos e de fácil perturbação. Verdadeira qualidade digital resulta da alta resolução e de um ambiente de operação extremamente controlado para evitar a perda de dados ou degradação no domínio temporal, trata-se da forma como o processamento é realizado e passado entre cabos e diferentes interfaces, como os diferentes algorítmos funcionam para corrigir erros, da capacidade e velocidade de processamento para garantir que apenas a melhor filtragem possível é aplicada para formar uma conversão eficiente. O digital profissional de estúdio é um Universo completamente diferente quando comparado com o digital doméstico, não interessa o quanto "audiófilo" o seu DAC diz que é, ele vai ser sempre humilhado pela performance esmagadora do ambiente profissional controlado de um bom estúdio. Provavelmente o resultado do processo DAC usado para masterizar o vinil de fonte digital vai soar bem melhor do que o som que poderia obter do processo DAC realizado no seu sistema em casa. A reprodução de vinil no seu sistema poderá simplesmente expôr essa fragilidade dos sistemas digitais domésticos...




Resumindo, se conseguir manter-se afastado do vinil de péssima qualidade das bem conhecidas editoras de "lixo" que apenas pretendem aproveitar-se do aumento das vendas globais dos discos de vinil (você sabe, o lixo habitual de editoras como a DOL, Wax Time, Vinyl Passion, Vinyl Lovers, Doxy, Lilith, Not Now Music, Jazz Wax e muitas outras), pode ter a certeza de que em geral os discos de vinil são actualmente a melhor opção para apreciar música contemporânea com a melhor qualidade de som possível, mesmo quando se trata de gravações digitais, e também soam geralmente melhor do que a música em ficheiros ou formatos de alta resolução existentes no mercado de consumo porque as masterizações para vinil são melhores.

Aliás, nem consigo lembrar-me de nenhum disco de grande mercado editado nos vários últimos anos que soe melhor em qualquer formato digital do que na edição em vinil correspondente. O rácio de más masterizações nos formatos digitais é muito maior do que o rácio de más masterizações para vinil, e além do melhor som com o vinil leva também uma capa com arte e grafismo de tamanho grande, um objecto físico coleccionável que aumenta a satisfação de posse e intensifica a relação com o disco, e ainda um potencial muito maior para manter o valor comercial ou até para o aumentar com o passar do tempo.

Claro que tudo isto é irrelevante para vinil completamente analógico produzido a partir de gravações 100% analógicas, e felizmente há muitos discos desses em lojas como o www.VinylGourmet.com. Mas isso é algo que já toda a gente sabe, Analógico é o melhor que há!


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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Amiina e o seu album de estreia Kurr de 2007 - LP Duplo Vinil 200gr Deluxe + Faixa Bonus



Mais conhecidas por uma década a gravar e tocar ao vivo com os Sigur Rós, Amiina nasceu em finais dos anos 90 como um quarteto de raparigas da Reykjavík College of Music para explorar sons delicados de cordas e electrónica subtil, criando o ambiente para uma experiência musical profunda da Islândia. O seu album de estreia Kurr flui num local estranho e poderoso entre a sofisticação e a inocência.

  • Duplo LP
  • Corte DMM Direct Metal Mastering
  • Vinil 200 Gramas
  • Faixa bonus "Hilli (At The Top Of The World)", última gravação de Lee Hazlewood










Capa de Egill Kalevi Karlsson. Masterizado por Graeme Durham (membro fundador e engenheiro de masterização no The Exchange, Londres). Gravação de Eimmur Hákonarson, Kjartan Sveinsson, Mads Christian Brauer. Mistura por Birgir Jón Birgisson.

Reedição DMM do album Kurr das Amiina, inclui a faixa bonus "Hilli (At The Top Of The World)", a última gravação de sempre do compositor e produtor lendário Lee Hazlewood. Editado originalmente em Junho de 2007, esta é a primeira edição em vinil do album e chega-nos em vinil Deluxe 200 gramas. 

Lista de Faixas:

01. Sogg
02. Rugla
03. Glmur
04. Seoul
05. Lpna
06. Hilli
07. Sexfaldur
08. Kolapot
09. Saga
10. Lri
11. Blfeldur
12. Boga
13. Hilli (At the Top of the World) featuring Lee Hazlewood


Disponível no Vinyl Gourmet:


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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Blue Note - Reedições em Vinil - O bom... e o excepcional. Escolha Music Matters!




Desde Março de 2014 a Blue Note iniciou a sua própria série de reedições em vinil através da Universal Music para celebrar o seu 75º Aniversário. Essa série foi criada para tornar o catálogo da Blue Note facilmente acessível e disponível para o público em geral, a um custo mais reduzido que é conseguido em parte pela utilização de transferências digitais para produzir os novos LP's em vinil prensado em fábricas menos reputadas e também pela utilização de capas tradicionais simples.


Nas fotos em cima pode ver-se o aspecto habitual da série de reedições da Blue Note 75º Aniversário na sua versão Europeia que recebeu o slogan de "Back To Blue" visível nos autocolantes da capa e no cartão com código para download digital em formato de baixa resolução.




Os discos da série de reedições da Music Matters, por outro lado, são verdadeiros artigos de colecção produzidos para os especialistas e apaixonados pela Blue Note e para o mais exigente audiófilo. Este programa especial de reedições oficiais traz-nos LP's com corte a partir das Master Tapes Originais Analógicas de Rudy Van Gelder num processo e cadeia de produção completamente analógicos masterizados por um dos melhores engenheiros do mundo (Kevin Gray na Cohearent Audio), a superioridade sonora é óbvia e claramente audível.

Adicionalmente os discos de vinil da Music Matters são apresentados em luxuosas capas duplas gatefold com grafismo e arte original reproduzida fielmente e fotos da sessão em alta resolução no seu interior. A prensagem é realizada na RTI (Record Technology Inc) nos EUA, uma das melhores fábricas de vinil do mundo.

Estes dois programas de reedições são independentes e não devem ser confundidos, para som verdadeiramente analógico e com qualidade superlativa destas obras-primas do jazz, escolha Music Matters.





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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Lavagem de Discos de Vinil - Água Destilada e Desionizada, Purificada por Osmose Inversa




Não é uma foto bonita de um disco elegante e charmoso... é mesmo um garrafão de 5lts de água, mas a qualidade de som que ele oferece vale bem a pena, e por isso esta imagem é como música para os meus ouvidos!

Água destilada e desionizada, altamente purificada por osmose inversa, para utilização farmacêutica em laboratórios e ambiente hospitalar com certificado de pureza garantida. 




É o que uso para lavar os meus discos, juntamente com o famoso e excelente líquido L'Art Du Son (Loricraft), na minha Máquina de Lavagem Profissional (RCM) com rotação automática nos dois sentidos e poderosa aspiração que remove todas as impurezas das espiras do vinil. 

Nos vários passos de lavagem que aplico a cada lado do disco, o último passo de enxaguamento com a água mais pura possível é fundamental para obter bons resultados. Para os meus discos não serve uma água qualquer!




O mesmo se aplica aos discos dos clientes da loja Vinyl Gourmet, leia mais informações aqui:

http://www.vinylgourmet.com/pt/content/15-vinyl-clinic-lavagem-discos-profissional


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