segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A rodar: ... alguns dos meus discos de Natal




E assim passou mais um Natal, que para não fugir à regra foi recheado de música. Estes são alguns dos meus discos preferidos para ouvir nesta época natalícia, sendo que dois deles me acompanham praticamente desde que nasci... Não existe Natal sem estas (e outras) músicas... são para sempre!



Os Operários do Natal (edição LP original Portuguesa da TLD - infelizmente falta-me o livrete que vinha dentro da capa com bonecos e as letras das canções), A Merry Christmas from the Fischer Choir (CD original Polydor - o LP está encomendado porque perdi o original), e Vince Guaraldi Trio A Charlie Brown Christmas (reedição Analogue Productions 2xLP cut @45rpm por Steve Hoffman e Kevin Gray).



O Charlie Brown é uma adição recente por via do meu gosto pelo Jazz, mas que também faz lembrar alguns episódios de infância, nomeadamente quando o especial de Natal do Snoopy chegou a passar na TV em Portugal. Quais são os teus discos de Natal?

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domingo, 28 de novembro de 2010

HiFiShow 2010 - Depois do Top 3... a reportagem final.

Além da Megaudio, Viasónica e Ultimate Audio, muitas outras empresas estiveram no HiFiShow 2010, e aqui faço uma curta reportagem (principalmente em imagens) com alguns comentários relativamente a algumas delas. Por falta de tempo, que me tem afectado nos últimos dias, terei de ser mais breve do que habitual nos comentários, restringindo-me ao essencial para se perceber qual foi a minha opinião geral.



Na Audioelite tive provavelmente a minha maior decepção do evento, com electrónica ASR e as YG Acoustics auto-intituladas de "melhores colunas do mundo", mas que neste caso terão sido as piores colunas do show. Atraído pelo som de "Take Five" (Dave Brubeck) que conheço excepcionalmente bem, entrei na sala com grandes expectativas, mas rapidamente me desiludi com a dinâmica plana e transientes adormecidos, especialmente chocante numa fase de "solo" de bateria dessa música que, usando uma boa masterização e um bom sistema, é capaz de impressionar qualquer ouvinte. Ali tal não aconteceu, antes pelo contrário... algo não estaria bem, na fonte utilizada (masterização errada talvez? Ou formato digital "lossy"?) ou na configuração do sistema, pois duvido muito que aquilo que ouvi seja uma amostra "real do potencial do sistema em demonstração. Pelo menos assim espero...



Na Supportview mais uma vez as colunas Canton mostraram qualidades (muitas) e cada vez mais se afiguram como uma opção séria e válida para o audiófilo mais atento... Desta vez com um sistema (novamente em estilo miniaturizado) Cyrus que fez um conjunto bastante interessante. A Supportview está a fazer um bom trabalho nos últimos eventos audio onde tive o prazer de os ouvir, por vezes inovador nas propostas apresentadas ou, simplesmente, pela capacidade de aceitar algum risco. Até agora, na minha opinião, tem corrido sempre muito bem.




Desta vez a Delaudio trouxe-nos duas salas com som "Quasi-Ribbon" da famosa Magnepan (finalmente representada em Portugal), as grandes 3.6 e as menos grandes 1.7, bem como electrónicas Pass Labs e Primare. Duas faces da mesma moeda, ou se calhar moedas diferentes... a sala das 3.6 + Pass Labs pareceu-me excelente, com um palco e focagem sonora fenomenais, boa dinâmica e transientes rápidos, apesar de uma escolha que considero pouco feliz dos conteúdos musicais quando lá estive (masterizações de qualidade questionável). Já a sala das 1.7 + Primare deixou-me desiludido com um som difuso e sem impressionar no que diz respeito ao que esperaria deste tipo de colunas... baixas frequências um pouco lentas e com pouca tonalidade, e uma apresentação algo "movediça" no que diz respeito ao palco sonoro... seria da electrónica? Talvez... de qualquer forma, ficam as boas-vindas às "maggies"!




Bom desempenho na sala da ZenAudio onde mais uma vez o gira-discos Rui Borges brilhou, bem como as fontes digitais e amplificação (Blacknote, Goldnote) presentes que me pareceram de boa qualidade. As colunas Xavian (posicionadas de uma forma que não vai exactamente de encontro ao meu gosto pessoal, praticamente sem qualquer toe-in) também estiveram em bom plano fazendo esquecer as suas dimensões, embora de uma forma geral o som me pareça ter algum ênfase nas gamas médias-altas. Nota geral positiva, e excelente selecção musical! Gostei de ouvir Simply Red em vinil :)



Para finalizar, as Pauca Sed Bona surpreendeu com um sistema de "duplo patamar financeiro" com amplificação Pure Sound e gira-discos Avid (em versões de topo e versões de entrada de gama) e umas colunas "económicas" Q Acoustics que tocaram como se custassem duas ou três vezes mais. Alternando com outras (visíveis na imagem atrás das Q) da Audio Note também a tocar bem, mas sem impressionar tanto como o sistema mais barato. As Q Acoustics mercem uma audição para sistemas mais amigos da carteira.

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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

HiFiShow 2010 - Ultimate Audio... a força e o diamante!

Aproveitando o balanço com a inauguração da loja da Ultimate Audio, e retomando a reportagem (review) da minha visita ao HiFiShow 2010 (ainda não está esquecido), aqui está a escolha para ocupar mais um lugar do meu Top 3 do evento, completando assim o grupo restrito das salas que mais me agradaram.


Não uma, mas duas salas, onde mais uma vez a Ultimate soube dar música com escala e refinamento que normalmente só o verdadeiro "high end", e o verdadeiro conhecimento de causa, costumam proporcionar. À já conhecida e reconhecida faceta "bélica" das fabulosas TAD Reference One, juntaram-se as Usher Dancer Diamond com um toque de subtileza, tudo bem alimentado pelos suspeitos (ou culpados) do costume, amplificação Karan e Vitus Audio... fonte Playback Designs, e uma outra da própria TAD.


A sala das TAD tinha uma acústica mais difícil, talvez por causa das suas dimensões, mas isso não impediu o Rui Calado de fazer o sistema brilhar, com a escala e dinâmica que as TAD oferecem de forma tão fácil e descomprometida. Já as Usher beneficiaram da melhor sala, o que permitiu mostrar uma gama média mais limpa e uma definição impressionante dos seus tweeters de diamante, apesar da menor exuberância do som comparando com as TAD.


É impossível ficar indiferente a sistemas como estes, e apesar do preço muitas vezes proibitivo, o bom som e a reprodução musical "doméstica" de qualidade, não tem preço, nem se mede aos palmos. As outras duas propostas no "pódio" (Megaudio e Viasónica) têm menos escala, menos dinâmica e SPL, mas oferecem muitas das virtudes dos sistemas maiores (e algumas que lhes são únicas, especialmente no caso da Megaudio), com óbvia vantagem logística e financeira. Mas a Ultimate Audio tenta sempre fazer jús ao seu nome e mostrar ao público "the real thing"... a performance última! Andam muito perto disso, e merecem a minha especial atenção e admiração pela forma como o têm feito.

Ficam a faltar as restantes salas do evento, fora do Top 3, mas que merecem referências de bom som e qualidade (nem todas as estrelas brilham de forma igual, mas são ainda assim estrelas). Há também uma selecção das piores salas do evento, que me desiludiram por um ou outro motivo... a não perder nos próximos dias.

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domingo, 14 de novembro de 2010

Ultimate Audio - Nova loja mantém a chama "high end" bem acesa...


Como é sabido depois do convite que o ViciAudio e seus visitantes receberam há dias, a Ultimate Audio inaugurou no passado Sábado a sua primeira loja, em Lisboa. Este episódio poderia passar mais ou menos despercebido, não fossem três factores que lhe deram um destaque redobrado. Primeiro, a boa gestão e a forma saudável como a Ultimate, pela mão dos seus mentores, promoveram e divulgaram o evento, não só agora mas ao longo da sua existência e presença em eventos de audio onde souberam criar (e merecer) uma reputação de excelência e de qualidade que em momentos como este tem retorno. Segundo, porque a actividade da empresa até agora, e também nesta loja, apresenta-se vocacionada claramente para um segmento de mercado "high end", ou seja mais exclusivo e abastado, o que em tempo de crise acaba sempre por ter maior impacto mediático. E terceiro, porque o aparecimento deste novo espaço contrasta com uma tendência oposta no mercado do Audio... onde temos assistido ao desaparecimento de algumas lojas e/ou distribuidores que, alguns, até partilhavam muito do conceito e das qualidades da Ultimate.


Foram muitos os que compareceram neste dia de inauguração da loja, cujo espaço se  apresenta com óbvio bom gosto, alguma sobriedade, e acústicamente de alta qualidade e desempenho ao nível do melhor que se encontra em Portugal. Salas bem preparadas e dimensionadas (com a colaboração de Marcelo Tavares da Audio Designer), onde os sistemas podem mostrar todo o seu potencial de uma forma consistente e que não se deixam intimidar pelas características acústicas do espaço. Vai seguramente tornar-se num local de "romaria" para ouvir sistemas de culto, exigentes para as carteiras e para as salas de audição. A simpatia da casa acompanha a atracção que o "menu" exerce sobre os visitantes e audiófilos.



Para mim o maior atractivo do dia foi a possibilidade de ouvir, pela primeira vez, as famosas Kef Muon. A lista de material em demonstração pode encontrar-se clicando aqui, mas sobre as Muon em particular devo dizer que não lhes podemos ficar indiferentes, pela estética e pelas dimensões, e claro pela qualidade do som que reproduzem, que me pareceu muito focado na gama média (bastante viva e destacada) como forma de obter bom desempenho. Evidenciando uma resolução muito alta, que permite recriar um palco bastante realista à frente do ouvinte, as Muon são uma força controlada que sabe bem onde está a música (lá na gama média que tão bem reproduzem). Sem meter o pé fora da cerca, cumprindo as suas obrigações... as Muon não desiludiram, mas talvez porque levava grandes expectativas, não espantaram mais do que outros "pesos pesados" ouvidos recentemente. Quando o programa musical apostou em música Clássica, coros, orquestra, ou ainda sonoridades mais "vintage" de Jazz por exemplo, as Muon brilhavam (literalmente) no seu ambiente preferido, e foram capazes de emocionar, até mesmo de arrepiar!

"Take Me To Your Leader..." - As colunas Ascendo olham, curiosas, os visitantes da Ultimate...



No espaço que dedicaram ao "Cinema em Casa", ouvi muita e boa música escolhida pelo Rui Calado... ouvi, e não só, também vi e senti! Fui verdadeiramente massajado pelo Jeff Beck e pelo Antonio Forcione... enfim, por todos os que ali quiseram demonstrar o poder e visceralidade das suas baterias, ou o puro "slam" da sua percussão... ou ainda, o mais elástico e enérgico dedilhar das suas cordas... A fazer lembrar certas características de outros espaços como o fantástico sistema e estúdio do Ganho do Som, nesta sala os ouvintes podiam sentir no corpinho, bem no meio do estômago, toda a música e todas as vibrações que cada instrumento transmite, como consequência do imponente subwoofer da SVS e das sempre impressionantes (e pneumáticas) colunas TAD Reference One, sem dúvida sérias candidatas a melhores colunas de som existentes hoje. Uma demonstração que vai ficar na memória, não só pela força do sistema, mas também pela sua pura musicalidade e alta resolução. As TAD não enganam...

Havia outros espaços, outros sistemas, outras pessoas e histórias para contar... mas, não tenho mais tempo. O que posso é recomendar que passem pela Ultimate Audio, se calhar ainda a tempo de ouvir estes mesmos sistemas. A chama do "high end" está em boas mãos, um grande abraço e desejos de muito sucesso à Ultimate e à sua equipa.



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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Inauguração da loja Ultimate Audio em Lisboa

Aqui reproduzo o amável convite aos leitores do ViciAudio que nos foi enviado pela Ultimate Audio. A julgar pela qualidade habitual das suas demonstrações audio e dos equipamentos que normalmente utilizam, vale seguramente a pena visitar e participar neste evento. Deixo desde já os meus desejos de sucesso para esta nova etapa da vida da Ultimate e que continuem o bom trabalho como têm feito até agora.


"A Ultimate Audio tem a honra de convidar todos os leitores do ViciAudio para a Inauguração da nossa loja em Benfica que decorrerá no próximo Sábado (Dia 13 de Novembro) pelas 16 horas.

Dispomos de condições ímpares para demonstrações de Alta Fidelidade e Cinema em Casa. Com a colaboração do Marcelo Tavares (Audiodesigner) preparamos para o melhor servir 3 salas de demonstração distintas. Dispomos também uma area de exposição de 100m2 e parqueamento privativo.

Para a Inauguração preparamos os seguintes sistemas.

Sala High End Audio
- Kef Muon
- Power Karan KAM 1200
- Previo Karan KAL REF Mk2
- CD Playback Designs MPS-5
- Gira Discos Kuzma Stabi XL e Phono AMR PH77

Sala Cinema High End
- PJ SIM2 C3X Lumis UNO
- Denon DVD A1UD
- Pioneer SC-LX 90 "Susano"
- Colunas TAD Reference One
- Subwoofer SVS PB-13 Ultra

Sala Audio
- Colunas Usher Mini Two e BE 718 DMD
- Power Usher R-1.5
- Previo Usher P-307
- Fonte AMR CD77

Morada: Rua Da Casquilha, nº2A e B, 1500-154 Lisboa
Coordenadas GPS: N38 44.745, W9 12.378 - Email: ultimateaudio.eu@gmail.com
Rui Calado 96 859 93 69 Miguel Carvalho 91 492 83 04 António Domingos 93 494 51 51
Contamos com a vossa presença e feedback!"
Localização: Clique aqui para ver em Google Maps
 
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sábado, 6 de novembro de 2010

HiFiShow 2010 - Viasónica... finalmente o feitiço dos diamantes!

A Viasónica apresentou um sistema muito equilibrado composto pelas belas colunas Bowers & Wilkins 805 Diamond, um amplificador Unison Research P70 e uma fonte digital universal Ayre C5xe. O som estava fantástico! Esta é a minha segunda sala preferida (a seguir à Megaudio) no Top 3 do HiFiShow 2010.


A pressão sonora conseguida por este sistema, e a forma concentrada, densa, localizada e projectada como se podia ouvir e sentir essa pressão e o som em geral, não teve concorrência no evento. É verdade que outros sistemas mais "pujantes" (e muito maiores, e muito mais caros) teriam seguramente maior capacidade de SPL, mas nesta pequena sala, este sistema tão comedido, conseguiu atingir níveis superlativos de quantidade e qualidade, sendo que principalmente a qualidade estava num patamar muito elevado de realismo, verosimibilidade, palpabilidade do som e da performance musical. A fonte digital da Ayre, que aplica um filtro proprietário "Minimum Phase" no processamento Digital/Analógico, é meio caminho andado para se obter uma apresentação sonora realista e sem grandes aberrações digitais.


As colunas já as tinha ouvido anteriormente, com muito boa impressão delas mas sem deslumbrar ao ponto de justificar a subida acentuada do preço das colunas relativamente às 805s... bom, se calhar desta vez já começo a encontrar justificação... pudesse eu gastar o dinheiro (é a crise) e provavelmente faria upgrade das minhas 805s para estas 805 Diamond, com total confiança no que diz respeito ao upgrade técnico e à validade da opção. Noto uma melhoria na resposta das baixas frequências, um pouco mais presentes e mantendo a limpeza tradicional das 805, e os benefícios do diamante na resposta das médias e altas frequências notou-se bem com uma renovada capacidade de projecção e de criar uma ilusão dimensional bastante credível. O carácter contido e controlado das colunas mantém-se, mas bem mais refinado, mais integrado e limpo. Ouviu-se também a "mão" de Alberto Silva (B&W Portugal) na qualidade da instalação destas colunas na sala, perfeitamente posicionadas integradas por forma a maximizar a sua performance no local de demonstração.


Possivelmente foi a primeira vez que ouvi um Unison Research... e as 805 Diamond com amplificação a válvulas. A estreia não podia ter sido melhor, é sem dúvida uma marca a ter em conta. Não podemos isolar o amplificador do som tenso & intenso que ouvi nesta sala, ele é provavelmente o principal responsável, o que significa que tem uma boa entrega de corrente e foi capaz de dominar as 805 Diamond com uma vitalidade tremenda, sem pestanejar. Além disso, apresentou sempre o som "quente" (ui que não gosto deste termo tão enganador no audio), não o "quente" colorido que muitas vezes é apreciado, mas sim o "quente" Humano, realista, orgânico... sem esforço. Extremamente informativo e detalhado, mas nunca com carácter analítico, este Unison Research deixou-me uma impressão muito positiva quanto à sua capacidade de resolução e dinâmica, conjugada com a sua naturalidade na forma de apresentar o som. Um aposta vencedora, um casamento de sucesso com as 805 Diamond!



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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

HiFiShow 2010 - Megaudio... o que é Nacional é Bom!

Orgulhosamente Made in Portugal

Quero dedicar o meu primeiro "post" à Megaudio e ao seu mentor Rui Pinho, por mais uma vez nos ter dado o prazer de apreciar um sistema por si desenhado e construído, com um desempenho maravilhoso que está sem dúvida no meu "Top 3 Melhor Som Absoluto" do HiFiShow 2010. Num ambiente descomplicado, onde tocava todo o tipo de música, sempre acompanhados da simpatia do Rui com aquele brilho nos olhos e uma paixão que salta cá para fora a cada questão que lhe é colocada sobre as suas criações, ouviu-se muita e boa música na sala da Megaudio.


As colunas Megaudio Keops II sofreram relativamente às primeiras uma revisão do crossover e têm agora uma caixa construída em Ardósia de Gales, que considero bastante atraente. Nas palavras do Rui: "É uma coluna de três vias com um altifalante de grave de 8 polegadas Visaton GF200 em fibra, um médio de cúpula macia de 50mm Visaton G50FFL e um altifalante de agudos de cúpula macia de 28 mm. O filtro é de 2ª ordem com cortes aos 700 hz e 7000 hz. As colunas não representam carga difícil para os amplificadores apesar dos 86 db wm, a impedância mínima é de 4 ohms nos 450 hz.A resposta +-2dbs, está entre os 35 e os 20 khz." A construção e a presença destas colunas é arrebatadora... pesam 70kg cada uma!


O amplificador integrado Megaudio A60 continua a mostrar as suas capacidades e qualidade, dominando as colunas vigorosamente e com a mesma transparência e naturalidade que lhe ouvi noutras ocasiões. De uma forma geral, o primeiro impacto que sentimos quando entramos nesta sala, é a naturalidade do som... nada soa estranho, ou artificial, de todos os sistemas que ouvi no evento foi o que me fez sentir mais confortável e que permitiu uma interacção com a música mais natural e espontânea, sem complexos audiófilos e sem pensar no sistema. Excelente controlo das baixas frequências e com bastante tonalidade, gama média apresentada de forma expressiva e timbricamente correcta, altas frequências detalhadas mas sem aberrações sónicas, este é um sistema criado para ouvir música, que não chama a atenção para nenhuma lacuna nem para qualquer empolamento, com a necessária e desejável tranparência que só um design técnico válido e realmente eficaz pode oferecer.


 Com um preço bastante "terreno" quando comparado com outras propostas semelhantes ou mesmo de qualidade inferior, é indispensável visitar a Megaudio e ouvir este sistema se estiver numa daquelas fases de "upgrade" ou se pensa adquirir um sistema audio stereo "a sério". Desejo à Megaudio muito sucesso, que é bem merecido!

Megaudio (Rui Pinho)
Av. Dr. Fernando Ricardo Ribeiro Leitão, nº18 Loja 2745-711 Massamá
Tel./Fax. +351 21 439 39 71 E-Mail: megaudio@net.novis.pt
Segunda a Sexta 9:30 ás 13:00 e das 15:00 ás 19:30 (Sábado 9:30 ás 13:00)

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sábado, 30 de outubro de 2010

HiFiShow 2010.... o que esperar deste tipo de eventos... (disclaimer)


É importante esclarecer o que pode e deve esperar-se de uma visita a um evento de demonstração de sistemas de audio, e que tipo de avaliação é possível fazer-se, de forma minimamente rigorosa, ao que nos é apresentado. O som que ouvimos (num show, em casa e em qualquer lado) é principalmente afectado pela qualidade da fonte. Não me refiro ao aparelho que reproduz, nem sequer ao suporte físico do conteúdo musical, mas sim à verdadeira fonte: o conjunto "Captação / Gravação / Edição / Mistura / Masterização" (a que chamarei apenas de Masterização daqui para a frente) que foi criado a partir de uma performance musical e que tipicamente utilizamos na forma de um disco, fita, ficheiro, etc...

Há masterizações para todos gostos, com sonoridades muito diferentes... as brilhantes, as amorfas, as equalizadas e as planas, as mais comprimidas dinâmicamente e as menos comprimidas, as que foram feitas com processos 100% analógicos e as que utilizaram etapas digitais, as que usaram redução de ruído de fundo e as que não filtraram quaisquer frequências, as que foram produzidas a partir da Master Tape original e as que usaram cópias de backup... enfim, a lista de variáveis em cada fase do processo é infindável. Uma masterização é como uma impressão digital... não há duas iguais! Dependendo da masterização escolhida o som de um mesmo sistema pode sofrer variações enormes. Posso pegar em 3 ou 4 CD's diferentes de uma obra conhecida, cada um com uma masterização diferente para os mesmos conteúdos, e o sistema onde os reproduzo vai apresentar o som de cada uma dessas masterizações, ou seja o mesmo sistema audio vai ter diferentes prestações e mostrar características sonoras distintas. Não é possível escapar a este "fado"...

Depois, temos os factores importantes (mas secundários à "verdadeira fonte" que é a Masterização) que são também condicionantes do som que ouvimos. O espaço e as suas características acústicas é fundamental, tal como a qualidade técnica dos componentes usados no sistema, as sinergias entre eles e seu posicionamento. Tudo isto altera e molda de forma acentuada a performance de um sistema e a percepção que temos dele, contribuindo e acrescentando à Masterização para um "bolo final" que é o som que ouvimos.

Avaliar sistemas audio demonstrados sem conhecer bem os conteúdos utilizados, a acústica das salas ou as características dos componentes, é uma tarefa muito complicada pois há demasiados factores em jogo. Na verdade o mais correcto seria falarmos de avaliação do som que ouvimos, e não dos sistemas propriamente ditos, pois dificilmente o ouvinte consegue, nessas condições, identificar qual a origem/causa para o que está a ouvir. Assim sendo, e apesar de por vezes eu tentar separar o "trigo do joio" nas minhas audições para tentar ouvir a essência do sistema, as minhas opiniões e descrições devem ser sempre interpretadas à luz desse contexto muito especial, com as limitações próprias de um evento de demonstração de sistemas de audio. Não são veredictos definitivos sobre nada... trata-se apenas do que ouvi, naquele momento, num lugar "estranho" e a partir de fontes quase sempre desconhecidas. Fica feito o "disclaimer" :)

(leia também os comentários da minha autoria que aprofundam esta questão, clicando aqui!)

Imagens e comentários relativos ao HiFiShow 2010... brevemente...
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

HiFiShow 2010 é já este fim-de-semana em Lisboa!


O HiFiShow volta este ano ao prestigioso espaço do Hotel Villa Rica, em Lisboa, nos próximos dias 23 e 24 de Outubro (sábado e domingo) a partir das 15H00.

Naquela que é já a quarta edição deste evento dedicado aos entusiastas do som e da imagem, organizado pela HDMC, haverá também a oportunidade de ficar a conhecer as mais recentes propostas em televisão 3D através de demonstrações realizadas em colaboração com a LG, a Philips e a Samsung.

Entre as marcas e distribuidores já confirmados contam-se (por ordem alfabética): A Pauca sed Bona, Ajasom, Audio foreign office, Audioelite, Audioteam, Belmiro Ribeiro & Filhos, B&W Spain, Delaudio, LG, Magnelusa, Magmedia, Megaudio, Polifer, Philips, RB Turntables, Samsung, Supportview, Ultimate Audio, Viasónica e Zenaudio.

A organização conta com os apoios do Forum HiFi, Hi-Fi Clube e Cineteka. Tal como acontece desde a primeira edição do evento, o HiFiShow tem entrada livre. (comunicado por http://www.hdmc.pt/)
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Trem Azul Jazz Store - 6º Aniversário com música ao vivo e descontos!


A Trem Azul Jazz Store comemora o 6º aniversário na terça, 19 de Outubro e vai marcar esta data com uma noite especial, cheia da boa música ao vivo a que este espaço sempre nos habituou e com os melhores descontos em todos os produtos à venda na loja.

O duo Ken Vandermark (Saxofone Tenor / Clarinete baixo) e Chad Taylor (Bateria) dão início a esta noite de festa com um concerto que promete ser contagiante, às 21h30. O saxofonista e clarinetista Vandermark é um dos mais activos e prolíficos músicos da actualidade e tem-se multiplicado em projectos de grande qualidade, com destaque para Vandermark 5, DKV Trio, Fire Room, Spaceways Inc, Free Fall, Tripleplay, 4 Corners, Bridge 61, School Days e Territory Band. Taylor é membro do Chicago Underground Duo, Trio, Quartet e Orchestra de Rob Mazurek e nos últimos anos envolveu-se nas mais diversas formações do novo jazz americano, como Sticks and Stones, Spiritual Unity e Digital Primitives. O baterista e vibrafonista é também uma das principais figuras do pós-rock de Chicago, tocando ao vivo e gravando com Tortoise, Isotope 217, Mouse on Mars, Stereolab, Jim O'Rourke, Brokeback e Sam Prekop.

A única loja de jazz existente em Portugal, abriu as portas no Cais de Sodré há 6 anos e tornou-se uma das poucas lojas especializadas nesta área da música em todo o mundo, distinguindo-se igualmente por abrigar a editora discográfica que tem sido votada como uma das mais importantes a nível internacional, a Clean Feed Records. Seis anos que marcaram a diferença e que decisivamente contribuíram para que no nosso país o jazz se tornasse num fenómeno de dinamismo e vitalidade.

Uma noite de celebração jazz a não perder, repleta de boa música e boas compras! 10% de desconto em todos os artigos da loja e 20% no catalogo Clean Feed. A entrada é livre! (comunicado pela Trem Azul)
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Desde 15 de Outubro 2009 - O ViciAudio faz hoje 1 aninho...

Foi no dia 15 de Outubro de 2009 que decidi criar o ViciAudio, precisamente há um ano, para aqui partilhar a minha experiência de vida no que diz respeito à Música e ao Audio. Foi com grande prazer que o fiz e continua a ser gratificante alimentar este espaço. Obrigado a todos os que visitam o ViciAudio (já são uns milhares). Parabéns ViciAudio!!! I have the Happy Birthday Blues :)



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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A rodar: ... é sempre Round Midnight (Herbie Hancock - Dexter Gordon)

(Round Midnight LP, CD e DVD acompanhado por The Other Side Of Round Midnight em LP e CD)

Em meados dos anos 80, teria eu os meus doze ou treze anos, vi no cinema o filme Round Midnight realizado por Bertrand Tavernier. Fiquei fascinado com a música, com a atmosfera, com o som e a presença do Saxofone... com os actores/músicos que nele participam, nomes como Dexter Gordon, Herbie Hancock, Freddie Hubbard, Bobby Hutcherson, John McLaughlin, Wayne Shorter, Ron Carter, Tony Williams, e muitos outros que tocaram a música ao vivo durante o filme, num exercício arriscado e inédito que foi muito bem sucedido (valeu um Oscar de melhor banda sonora)... também me impressionou a figura envelhecida de Dexter Gordon, num desempenho brilhante que lhe mereceu uma nomeação para o Oscar de melhor actor principal... acabaria por falecer quatro anos mais tarde, teve um papel determinante como actor e como músico que viveu realmente parte da história do filme e contribuiu com as suas ideias e correcções ao guião.




Já vi o filme várias vezes desde então, e a banda sonora roda cá em casa com muita frequência. A música soa um pouco a uma versão modernizada do estilo bebop, alternando entre "jazz standards" e originais compostos especialmente para o filme por Herbie Hancock, e leva-nos numa viagem emocional por vezes festiva mas quase sempre melancólica como o próprio filme. Conta ainda com belíssimas participações de Chet Baker e Bobby McFerrin (não entram no filme como actores). Curiosamente foi editada em dois discos separados, primeiro Round Midnight Original Motion Picture Soundtrack sob direcção de Herbie Hancock, e mais tarde o The Other Side Of Round Midnight atribuído a Dexter Gordon que completa a banda sonora com as músicas do filme que não apareciam no primeiro disco. Recomendo os LP's para uma melhor experiência sonora, mas os CD's das primeiras edições de 1986 são bastante bons com uma sonoridade natural e sem os "tiques" das masterizações modernas, sendo apenas de evitar o CD remasterizado de Round Midnight que se encontra actualmente à venda, não porque seja especialmente mau, mas porque é ligeiramente inferior ao CD original dos anos 80 (notei alguma equalização estranha).

Agora, a começar os anos 00, com os meus 35 anos, comprei um saxophone tenor e inscrevi-me numa escola de Jazz (JB Jazz). Esta ideia esteve uns anos em lume brando... mas não podemos parar o que vem lá de dentro, pois não?

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

U2 360 Tour - Coimbra 2010 ... o rescaldo

De uma forma geral gostei do concerto dos U2 em Coimbra. A noite de Sábado estava bastante agradável, e os rapazes mostraram que ainda têm o que é preciso para entusiasmar multidões. É difícil não vibrar com aquelas músicas que fazem parte do nosso imaginário musical, e o público rapidamente se rendeu aos encantos da guitarra de The Edge e ao poder da voz de Bono. Infelizmente, há criticas a fazer...


O Conceito do palco a 360 graus não é muito feliz, já que o mesmo é colocado numa das extremidades do relvado, ou seja não é rodeado de forma igual por todos os lados, o que acontece é que a esmagadora maioria do público acaba por se situar numa área frontal "tradicional" relativamente ao palco, e os artistas pouco ou nada fazem para os restantes que estão atrás que foram negligenciados durante quase todo o concerto... em termos práticos as movimentações durante o espectáculo são em tudo idênticas ao que poderia ser feito num palco "normal" ao qual fossem adicionadas duas pontes na secção frontal/lateral. Em termos de cenário, vale pela dimensão física, mas falha pela aplicação prática do conceito de base porque os U2 não quiseram, ou não puderam, levar o conceito mais longe.


O som era mau. Não estou obviamente surpreendido com isso... num estádio enorme, com mais de 40.000 pessoas a fazer barulho, há seguramente desafios acústicos e limitações técnicas que não se podem evitar. Mas por vezes fica aquela pergunta no ar.... "Seria mesmo necessário ter o som tão alto? Não havia outra solução?" Enfim, não tenho resposta, mas sei o que ouvi. Durante os primeiros 4 ou 5 temas o som até estáva "menos mau", mas piorou quando alguma alteração foi feita, aparentemente uma subida de volume adicional talvez para compensar a habituação dos ouvidos. Má ideia... o som tornou-se demasiado estridente e confuso.


Para as pessoas menos preocupadas com este assunto perceberem a gravidade deste fenómeno, basta perguntar-lhes o que acharam da música nova (tema desconhecido, do próximo album a ser lançado lá para o fim do ano) que os U2 tocaram a certa altura. Por não ser uma música conhecida de todos nós, o que se passou foi que ninguém conseguiu perceber nada da música, com o som misturado e distorcido, era impossível perceber o que andava a fazer cada instrumento ou o que cantava Bono, sem a preciosa ajuda do nosso cérebro a reconstruir os sons a partir das dicas sonoras para formar uma melodia reconhecível e que faça sentido musicalmente. Pois é exactamente isso que acontece quando os U2 tocam temas famosos como Sunday Bloody Sunday ou Elevation, mesmo que não se consiga ouvir 95% do que estão a tocar, o nosso cérebro (esse fantástico intrumento musical) pega nos sofríveis 5% e faz deles uma música completa numa verdadeira alquimia em tempo real.


Não espanta portanto que a música nova tenha deixado o público praticamente colado ao chão, sem se mexer, a olhar com aquele ar de quem não percebe o que se está a passar, anestesiado... afinal, ninguém gosta de levar com 5 minutos de ruído extremo e sem sentido, certo? Bom... pelos vistos gostam, e durante duas horas foi isso que tiveram. Valha-nos o cérebro e a sua magia... também eu saltei e cantei, e no geral gostei de assistir ao espectáculo, mas a pergunta permanece: O som é mau porque tem de ser?


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sábado, 25 de setembro de 2010

U2 360 Tour Portugal Coimbra 2010 está quase a começar!


Os U2 estão de volta a Portugal! É já no próximo Sábado dia 2 de Outubro (e ainda um segundo concerto no Domingo dia 3) no Estádio de Coimbra. Hotéis esgotados na cidade e arredores... anuncia-se o caos nesses dois dias para os milhares que vão assistir ao concerto e para os habitantes locais. Vale a pena!


Deixo aqui mais uma série de imagens desta 360 Tour com que os U2 têm maravilhado os seus fans por todo o Mundo. O último album foi, na minha opinião, uma lufada de ar fresco na música dos U2 e parece-me especialmente indicado para performance ao vivo. Estou, confesso... ansioso! Vai ser seguramente um fim-de-semana bem passado em Coimbra e uma noite para lembrar como, possivelmente, o último concerto "a sério" dos U2 em Portugal. É que os rapazes já não vão para novos... e eu também não!




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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A rodar: Beck - Sea Change (Mobile Fidelity Sound Lab 2x LP)




Num tom mais sombrio, motivado por um desgosto amoroso, Beck apresentava o introspectivo Sea Change em 2002 para surpreender os seus admiradores e o público em geral tão habituados a ritmos mais "funky" e letras mais irónicas ou bem humoradas. Apesar disso, o album goza de uma boa carreira comercial e de uma reputação intocável nos meios da crítica musical... por todos os bons motivos, pois de facto é um trabalho muito bem conseguido. Recentemente a Mobile Fidelity Sound Lab (MFSL) reeditou este album em duplo LP com a excelente qualidade de som a que nos tem habituado. Para ouvir... em silêncio.

 


Beck- Sea Change (2002)
Mobile Fidelity Sound Lab MFSL 2-308 (2xLP 180gr @33rpm)
Limited Numbered Edition (2009) Made in USA
Matrix Side 1: MFSL 2-308 A1   RML   2   18444.1(3)...
Matrix Side 2: MFSL 2-308 B1   RML   2   18444.2(3)...
Barcode: 821797230810

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sábado, 18 de setembro de 2010

A rodar: Hugh Masekela - Hope (Analogue Productions 45rpm 2xLP)

Desde 1993, quando saiu este album ao vivo "Hope", poucos terão sido os eventos dedicados ao audio por esse mundo fora onde não tocou pelo menos a faixa "Stimela (Coal Train)" deste famoso LP de Hugh Masekela, nascido Hugh Ramopolo Masekela na África do Sul em 1939. Essa faixa, muito utilizada para demonstrar as capacidades dinâmicas dos sistemas de som devido aos seus contrastes sonoros, crescendos poderosos e percussão que obriga a transientes rápidos e bem definidos, faz parte do imaginário colectivo da maioria dos audiófilos dos USA e da Europa.




É provável que a maioria dos interessados por estas coisas já tenha uma cópia deste disco, num dos formatos disponíveis seja em CD, SACD, ou o LP original da Triloka Records. Todos soam muito bem, abençoados por uma captação e produção sonora impares que faz jus à fantástica performance, no Blues Alley de Washington, destes temas que atravessam 50 anos de carreira do trompetista e que representam a evolução da sua própria vida como artista e como Sul Africano que viveu o Apartheid.

No entanto, a reedição que foi lançada no mercado em 2008 pelos "culpados do costume" abre a possibilidade de ouvir esta música em "alta definição" 100% analógica, pois sem as dificuldades acrescidas da conversão Analógico-Digital / Digital-Analógico, e tirando partido das melhores tecnologias de produção de vinil, nomeadamente o corte a 45rpm sobre dois discos, estes sons que tão bem conhecemos ganham uma nova vida, e beneficiam de uma transparência que nos permitem vislumbrar as "master tapes" enquanto a música sai das colunas e nos entra nos ouvidos. Mais uma vez a Analogue Productions, pela mão de Steve Hoffman e Kevin Gray, presta verdadeiro serviço a todos os audiófilos e melómanos, e oferece-nos esta versão "última" de um disco essencial, com a melhor qualidade de som possível.




No video pode ver e ouvir duas das faixas (nenhuma delas é a famosa Stimela pois quis aproveitar a oportunidade para divulgar outros temas que ilustram bem a qualidade musical de todo o disco), mas tenho pena que a captação audio da camera e a compressão audio aplicada automaticamente pelo Youtube (não esquecer de seleccionar a opção de maior resolução no video - 480p) não permitam perceber como o som é de facto maravilhoso. Recomenda-se portanto a compra do disco.... obrigatório, antes que esgote!

Hugh Masekela - Hope (1993)
Analogue Productions USA 2008 - APJ 82020
2xLP 180gr 45rpm - Mastered at Acoustech - Pressed at RTI
Matrix Side 1: AAPJ-82020-A   KG@ATM   17098.1(3)   -18109-
Matrix Side 2: AAPJ-82020-B   KG@ATM   17098.2(3)   -18109-

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

A rodar: Thom Yorke... The Eraser



Thom Yorke: The Eraser (2006)... na "linha" dos Radiohead, com a mesma qualidade e que me soa a uma espécie de fusão entre "OK Computer" e "Amnesiac", um LP com bom som e "artwork" muito interessante. Recomendado!

Thom Yorke - The Eraser
XL Records 2006 - XLLP200
Matrix Side 1: XLLP-200-A-1   2   Tim Debney @ The Townhouse
Matrix Side 2: XLLP-200-B-1   T-Boy

(nas opções do video deve seleccionar a resolução mais alta, tipicamente nos meus videos será 480p, para limitar a compressão aplicada automaticamente pelo Youtube e melhorar substancialmente a qualidade de som)

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Perdidos e Achaudios: Hallelujah por Jeff Buckley

A partir do original de Leonard Cohen, e da "cover" posterior de John Cale, esta maravilhosa versão de Hallelujah por Jeff Buckley adequa-se bem ao dia de hoje em particular.


 
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A rodar: John Coltrane Quartet - Coltrane (1962) - Impulse! Stereo A-21

No seu terceiro album para a Impulse! é possível ouvir e apreciar pela primeira vez apenas o seu quarteto clássico com John Coltrane (saxofone tenor/soprano), McCoy Tyner (piano), Jimmy Garrison (baixo) e Elvin Jones (bateria), bem como duas composições da sua autoria (no video toca "Tunji", a outra é "Miles Mode").


Bob Thiele, o produtor deste e de muitos outros albums de John Coltrane pela Impulse!, escreveu as seguintes "liner notes" de forma pouco habitual: "After repeated listening to this album I felt that any comments here would be unecessary. After all, John Coltrane and his men have something to say musically and the true jazz lovers will understand the music without detailed explanation. There is no need for album notes on the merits of Trane's music... there will be plenty of accolades given in newspapers and magazines about the virtues of this album."



Remasterizado para 2xLP @45rpm na Acoustech por Kevin Gray e Steve Hoffman a partir das master tapes originais, com a também habitual qualidade de "packaging" e acabamentos, é um dos titulos que faz parte de uma série de reedições da Impulse! que serão levadas a cabo por esta empresa americana. Imperdível...

John Coltrane Quartet - Coltrane (1962)
Analogue Productions B0012081-01 (2009) Limited Numbered Edition
Matrix Side 1: B0012081-01 AS21-(45)-A KG/SH@ATM -19331- 17896.1(3)...
Matrix Side 2: B0012081-01 AS21-(45)-B KG/SH@ATM -19331- 17896.2(3)...
2xLP 180gr @45rpm

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

NoticiAudio: Miles Davis Bitches Brew 40th Anniversary Collector's Edition



Depois da edição de coleccionador comemorativa dos 50 anos do album Kind Of Blue (1959/2009), a Sony decidiu apostar nesse formato especial e prepara o lançamento de uma edição equivalente para outro clássico de Miles Davis, agora do seu "Período Eléctrico". Bitches Brew 40th Anniversary Collector's Edition (1970/2010) será colocado à venda a partir de 14 de Setembro e tal como na caixa do Kind Of Blue será uma edição recheada de extras e com uma produção técnica muito cuidada.

São dois CD's com o programa musical original (*ler nota), um terceiro CD com uma performance inédita (Tanglewood, Agosto 1970, com Keith Jarrett, Chick Corea, Dave Holland, Jack DeJohnette, Airto Moreira e Gary Barts), e um DVD com um concerto ao vivo (Copenhaga, Novembro 1969, com Wayne Shorter, Corea, Holland e DeJohnette). Tudo acompanhado por um livro de tamanho equivalente a um LP com 52 páginas de história, ensaios, memos, photos e "artwork" alusivos a esta obra prima do Jazz.


Guardei o melhor para o fim... na caixa vem também uma reedição do duplo vinil de Bitches Brew, novamente masterizado a partir das "master tapes" originais, numa produção 100% analógica, por Greg Calbi nos estúdios da Sterling Sound (que também já tinha masterizado a edição de aniversário de Kind Of Blue com excelentes resultados). A não perder!

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* Depois de alguma ansiosa espera os primeiros reports online confirmam que esta caixa utiliza o mix original (Teo Macero / Miles Davis) de 1970 remasterizado para vinyl a partir da master tape original por Greg Calbi e Mark Wilder, "cut" por Ray Janos na Sterling Sound (New York). Mas, para o CD foi usado o remix de 1998 realizado por Mark Wilder, aparentemente remasterizado pelo próprio e por Maria Triana para esta edição. Assim sendo, estamos perante uma curiosa, e de certa forma inédita, edição "híbrida" que associa cada abordagem (mix original e remix) à tecnologia que reinava aquando da sua realização. Remix de 1998 para o CD, mix de 1970 para o vinyl... é uma escolha interessante, mas muitos fans ficaram decepcionados porque o mix original em CD é raro e esta seria uma boa oportunidade para o conseguirem obter...

Link interessantes:
http://web.me.com/ericjooris/Bitches_Brew_Remixes_Comparison/home.html
http://www.shadowhillway.net/bbfx/


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quarta-feira, 7 de julho de 2010

A rodar: Porgy And Bess (Soundtrack 1959) CBS LP



Comemora-se em 2010 o 75º aniversário desta ópera de George Gershwin, que estreou na Broadway em 1935. Em 1959 saiu pela primeira vez em LP Stereo um album com excertos das performances de Porgy And Bess (na versão em filme de Samuel Goldwyn). Este exemplar é uma edição Holandesa de 1963, CBS S70007. Aproveito para deixar um link para um site com informação muito completa sobre as várias interpretações e edições deste clássico, acessível clicando aqui mesmo!




Porgy And Bess Original Soundtrack (1959)
CBS (Holland 1963) S 70007
Matrix Side 1: S70007-A
Matrix Side 2: S70007-B

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

A rodar: Gerry Mulligan Meets Ben Webster 2xLP@45rpm (ORG)



Um dos meus albums preferidos, reeditado numa edição "Ultimate" pela Original Recordings Group, "label" especializada no mercado vinyl "Premium" com a tutela de Bernie Grundman. Agora em dois LP's e a 45rpm, Gerry Mulligan Meets Ben Webster está mais apetecível do que nunca.

 


Gerry Mulligan Meets Ben Webster (1959)
Original Recordings Group (USA) - ORG 013 (2009)
2xLP 180gr @45rpm Pressed at Pallas (Germany)
Limited Numbered Edition
Matrix Side 1: ORG013-45A -18678- Bernie Grundman
Matrix Side 2: ORG013-45B -18678- Bernie Grundman
Bar Code: 892001002134

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