quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Teste: Cambridge Audio DacMagic (Upsampling DAC)


Tive a oportunidade de testar o Cambridge Audio DacMagic, um pequeno, simples e eficaz DAC externo (Digital to Analog Converter) desta famosa marca inglesa. Aqui no ViciAudio é habitual dar-se prioridade às fontes analógicas, por uma questão de superior qualidade de som, mas não esquecemos de forma nenhuma o carácter prático e utilitário dos formatos digitais, e nesse âmbito há produtos que se destacam por conseguirem conjugar performance e preço de uma forma adequada às limitações inerentes aos formatos digitais, ainda mais quando estamos a falar de fontes digitais de baixa resolução e com um longo histórico de problemas e limitações como o CD, standard "Red Book" 16/44. Na verdade têm sido feitos grandes esforços para dar ao CD uma qualidade de som superior, através da optimização dos processos de conversão analógico/digital (ADC) e digital/analógico (DAC), sendo que em ambas as fases do processo ocorrem inúmeros problemas e fenómenos sonoros estranhos ao som "original". Tipicamente, num ambiente doméstico, só nos procupa o processamento DAC, pois a informação já está convertida para digital no CD (e já vem com probemas associados resultantes desse processo). Mas os DAC que temos em casa, integrados nos leitores de CD ou DVD, ou ainda nos receivers AV, não são todos iguais, não só existem inúmeros modelos e marcas (Burr Brown, Wolfson, Analog Devices, Philips, Crystal, Cirrus Logic, ESS e muitos outros), mas principalmente, há enormes variações na forma como os circuitos são implementados, e merece especial atenção a parte da filtragem digital que é aplicada em todos os DAC para tentar minimizar as aberrações sónicas decorrentes do normal processo de conversão, com ou sem upsampling e oversampling, que resultam invariavelmente em sonoridades finais muito diferentes.

Recentemente os principais avanços nesta área são designados por filtros "Minimum Phase", e "Apodizing" (este baseado em DSP), que foram desenvolvidos por algumas marcas de renome e histórico nesta área (como a Ayre ou a Meridian), e que visam tornar o som da reprodução de CD mais natural através da eliminação de uma das aberrações sonoras resultantes da conversão A/D e D/A: o "Pre-Ringing".

De uma forma muito simplificada, o agora famoso Pre-Ringing é um termo que se refere à existência de "ecos" antes dos transientes... basicamente, antes de um som ser reproduzido no tempo correcto, existe um pré-eco desse som gerado durante a conversão e depois reproduzido pelo leitor de CD de forma audível antes do som "alvo" ser de facto reproduzido. Dizem os especialistas que este fenómeno, obviamente estranho, nos afecta particularmente pois na natureza, no mundo real, não existem ecos antes dos sons originais... claro que faz sentido, e trata-se de uma aberração sónica que interfere bastante com a nossa percepção do som e especialmente da música, onde o "tempo" é tudo e distingue essa arte de outra qualquer forma sonora.


Voltemos então ao DacMagic, para dizer que este DAC externo conta com dois chips Wolfson em modo "dual diferential mono", num circuito totalmente balanceado (tem inclusivamente saídas XLR para ligar a um amplificador balanceado), e oferece a opção de três filtros digitais implementados de forma diferente. Dois deles são lineares, com configuração diferente no tipo de corte (roll-off) nas altas frequências, mas um deles é um filtro Minimum Phase, e é aqui que reside a magia do DacMagic! Estamos a falar de um aparelho com um PVP de 338 euros em Portugal (Supportview), não pretende ser "high end", mas promete melhorar o desempenho de leitores de CD de baixo custo, leitores de DVD, consolas de jogos ou "media servers" para um nível de performance audio stereo audiófila. E na minha opinião faz o que promete com sucesso.

Liguei o meu velhinho Denon DVD-2910, um transporte de qualidade razoável mas que não é nem de longe um produto "high end", ao DacMagic através da saída Digital Coaxial, utilizando um cabo coaxial Supra Trico. Uma característica interessante do DacMagic é o facto de ter também uma saída digital (Coaxial e Óptica) com verdadeiro "pass-through" do bitstream que estiver a receber numa das suas entradas digitais. Isto é importante porque permite passar o som de filmes (Dolby/DTS) inalterado para um receiver AV que faça o processamento e conversão. Assim não precisei de alterar nada no meu "setup" actual, bastou-me ligar o cabo digital entre o DacMagic e o meu AV Receiver Yamaha RX-V1500 para continuar a ter o sistema a funcionar em pleno no que diz respeito aos filmes. Excelente!

Para ligar o DacMagic ao amplificador Classé usei as saídas balanceadas XLR com cabos profissionais (Klotz + Neutrik), e até deixei a ligação RCA como estava, entre o DVD Denon e o amplificador para poder comparar, "on the fly", as diferenças entre a performance do DAC interno do Denon e do DacMagic. E já está, foi simples e rápido integrar de forma harmoniosa o DacMagic no meu sistema. Uma enorme vantagem de testar este aparelho num sistema caracterizado por transparência e ausência de colorações (nisso as B&W 805s são sublimes e o Classé CAP-2100 também) é tornar muito fácil ouvir alterações ao nível da fonte.


Com alguns CD's que tenho estado a ouvir nos últimos dias (The Legendary Tiger Man - "Femina" e Jeff Beck - "Sea Change" edição MFSL, Pink Floyd "Wish You Were Here" edição original japonesa 35DP-4 de 1982, entre outros) aproveitei para fazer os testes de comparação. O Denon DVD-2910 é razoável como leitor de CD's, o seu DAC Burr Brown é relativamente estável e com uma performance segura (bastante melhor do que o DAC interno do meu receiver Yamaha RX-V1500), no entanto é fácil ouvir as falhas "digitais" do costume com a reprodução de CD's, nomeadamente os defeitos nos tempos de decay, a reverberação artificial, distorção e brilho geral do som. Provavelmente não existe nenhum DAC ou leitor de CD no mundo capaz de eliminar todos estes problemas, porque são inerentes aos processos de conversão e reprodução associados ao CD, mas há certamente aparelhos que o fazem muito melhor do que outros, atenuando ou evitando alguns desses fenómenos.

Com o DacMagic notei imediatamente uma melhoria sonora, utilizando o seu filtro mais normal, "Linear Phase". Nada de radical, mas mesmo assim uma ligeira melhoria na limpeza do som, com aparente diminuição na distorção e no "grão digital" que ouvimos por vezes nas vozes, especialmente femininas. Pareceu-me haver também melhorias de coerência e integração do palco sonoro, com tempos mais certos e uma percepção musical em geral mais orgânica. Mas, repito, nada de radicalmente diferente, são diferenças muito subtis, e na verdade não são as áreas mais problemáticas da reprodução de CD's. O outro filtro chamado "Steep" é basicamente igual ao "Linear Phase" mas com um "roll-off" na frequência de corte muito acentuada aos 20kHz para eliminar completamente quaisquer efeitos de "aliasing" nas frequências mais altas. Finalmente, com o filtro "Minimum Phase", as diferenças subtis começaram a ser... muito menos subtis.

Há magia nesta tecnologia Minimum Phase, a diferença relativamente aos outros filtros do DacMagic, ou ao DAC do Denon, são bastante grandes e imediatamente perceptíveis por qualquer par de ouvidos. A música ganha uma fluidez e um recorte temporal/espacial bastante mais definido, passagens complexas bem representadas de forma sólida e consistente, ritmo natural e contagiante, e um fundo silencioso entre notas que as outras soluções nunca demonstraram. E porquê estas diferenças? Bom, posso apenas supôr que a ausência de Pre-Ringing liberta o cérebro e a forma como percepcionamos as "dicas temporais" de um cenário irreal e bastante anti-natural, permitindo-nos agora concentrar no conteúdo musical porque já não "lutamos" tanto para entender e processar o som que estamos a ouvir. Isso, e o facto de passar a ouvir com este filtro "Minimum Phase" uma muito maior aproximação aos tempos de decay "reais", por exemplo nos címbalos de bateria, e uma forte diminuição no "brilho digital" que se ouve constantemente e que dá aquele destaque artificial aos sons quando ouvimos CD's. Resumindo, o som resultante desta conversão digital/analógico soa-me, com o filtro "Minimum Phase", muito mais perto de uma source analógica que não sofreu qualquer tipo de conversão. Mais perto não significa que soe igual (nem nada que se pareça) mas, pelo menos, não soa completamente digital.

Este tipo de performance num aparelho desta simplicidade e preço, não é comum. O DacMagic não só oferece este processamento "Minimum Phase" de alta qualidade e que, na minha opinião, está equiparado de uma forma geral à performance de DAC's/Fontes que custam quase 5 vezes mais, mas também o faz com uma caixa totalmente balanceada e com saídas XLR, um output digital com "pass through" para fazer bypass ao streaming de som digital de filmes ou outras fontes para um processador (por exemplo Dolby Digital e DTS através de coaxial para um receiver AV), dois inputs digitais (coaxiais e ópticos), e ainda um input por USB (não testado) para ligar um computador directamente (por exemplo) e beneficiar do processamento do DacMagic.

Quem quiser dar uma lufada de ar fresco à sua fonte digital, quem como eu usa uma fonte "universal" como um leitor de DVD de custo médio ou baixo, para ler CD's, DVD's, SACD, etc... poderá testar este DacMagic, e com o filtro Minimum Phase terá altas probabilidades de melhorar significativamente a sua performance. Para fontes digitais de melhor qualidade, os benefícios podem ser mais subtis, ou mesmo inexistentes, mas cada caso é um caso. Altamente recomendado! Numa escala de 0 a 5, o Cambridge Audio DacMagic leva nota máxima, 5 estrelas ViciAudio, pela sua excelente relação custo/performance para o segmento em que se enquadra e para os objectivos que se propôe cumprir.


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25 comentários:

  1. Se pudesses testar a porta USB para comparar com a entrada digital coaxial, seria interessante.

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  2. Boas Carrilho :)

    Testar a porta USB é mais complicado para mim não devo ter tempo para fazer isso.

    Obrigado pelas dicas que me mandaste sobre os filtros Minimum Phase e Apodizing, farei as correcções como sugerido.

    Um abraço! Sérgio

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  3. sérgio, há tempos penso em comprar esse DAC para melhorar a qualidade sonora de meu set up. minha intenção é adicioná-lo entre o dvd denon 2930CI e o receiver (denon AVR 2809CI). você acha que eu teria um ganho significativo, considerando que meus equipamentos não são hi-end? vale a pena o investimento? gustavo

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  4. Olá Gustavo, sem ter eu próprio ouvido esses equipamentos que refere, não poderei dar uma opinião baseada na experiência. Mas no campo da especulação, tendo em conta os equipamentos semelhantes que tive oportunidade de ouvir e conhecer, acredito que o DacMagic utilizado no modo Minimum Phase, poderá resultar muito bem no seu setup sendo um upgrade muito eficaz. Creio que a qualidade do processamento do DAC, em Minimum Phase, será bastante diferente, para melhor, do que o processamento do Denon 2930, e isso terá repercussões positivas em toda a cadeia do sinal.

    Boas músicas :)
    Sérgio

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  5. Sérgio grato pelas informações. Vou partir para compra assim que puder localizar um revendedor autorizado ou alguém que possa trazê-lo de fora.
    Abraços.
    Gustavo

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  6. Sérgio,
    Tenho um DVD JVC que gostava de adicionar o Dac Magic,mas será que terei bons resultados?O leitor JVC como transporte é um pouco fraco,na altura dei 65 € pelo mesmo.Qual é a sua opinião?Devo ir em frente ou não?

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  7. Olá Nuno, não conheço o seu leitor de DVD pelo que não posso avaliar a sua qualidade. O que posso é dizer-lhe que considero o DAC Magic um excelente aparelho e acredito que seria um upgrade para reproduzir CD's em qualquer leitor de DVD abaixo da fasquia dos 500 euros (pelo menos dos que eu conheço).

    Recentemente foi lançado um leitor da Onkyo que pode valer a pena investigar: Onkyo C-S5VL com DAC Wolfson WM8742 que inclui 5 filtros digitais seleccionáveis, pelo menos um deles é Minimum Phase, tal como o filtro do DAC Magic. Creio que o preço deste leitor, que lê também Super Audio CD (SACD) além dos CD's "normais", ronda os 400 euros... se o seu transporte é fraco, esta opção poderá ser boa e com preço razoável para, de uma só vez, trocar o transporte e o DAC, e tudo na mesma "caixa" :)

    http://www.eu.onkyo.com/products/C-S5VL.html
    http://www.wolfsonmicro.com/products/WM8742

    Obrigado pela visita e desejos de muita música!
    Sérgio

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  8. Ok Sérgio,
    Mas a minha pergunta era do género:"usando um transporte barato ou fraco,posso comprometer o resultado final?"Interessava-me o Dac Magic porque o posso ligar ao meu PC via saída digital da placa de som

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  9. Sem dúvida, a leitura de CD's é composta por duas fases fundamentais, que estão interligadas:

    - O transporte, ou seja o processo de leitura da informação digital contida no disco, e respectiva aplicação de métodos de correcção de erros.

    - A conversão, onde é feita a conversão da informação digital para analógico, aplicando os filtros já referidos, e que podem ser de vários tipos, para eliminar artifactos criados durante esta fase digital-para-analógico ou até alguns que foram gerados numa eventual fase inicial, durante a produção, de analógico-para-digital.

    Em ambas as fases, e entre elas, podem gerar-se fenómenos de "jitter / beta", relacionados com a compatibilidade entre transporte e conversor, técnicas de buffer, erros do media, etc etc, que afectam bastante a qualidade final do som que é produzido.

    Um transporte que seja confirmadamente de má qualidade, capaz de induzir muito jitter por exemplo, pode pôr em causa todas as fases da leitura do CD. Aliás, seguindo a teoria do "source first", exceptuando a produção musical, e a seguir o media físico que vai ser lido, é o componente de transporte que pode considerar-se a primeira "source" do sistema de som baseado na reprodução de CD's. É, portanto, fundamental e é por isso que não basta ter bons DAC's para se ter um bom leitor ou uma boa fonte digital por componentes.

    Se o seu transporte, independentemente do preço, é bom ou mau... isso já não sei nempoderei ajudar, apenas posso recomendar que teste e compare com outros para avaliar isso mesmo ouvindo o resultado sonoro :)

    E sim, o DAC Magic é muito versátil, permite vários tipos de ligações, faz bypass do "bitstream" por coaxial para um segundo processador, e tem as várias opções de filtragem... enfim, dificilmente faz uma má compra com este aparelho, seja ou não para usar com o seu actual leitor de DVD.

    Sérgio

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  10. Caro Sérgio,
    Tive a oportunidade de ouvir um Cambridge 650 C e gostei bastante.A música tem corpo,e timbricamente muito correcto!Sendo assim,estou a ponderar a compra do Dac,até pela sua versatilidade.Posso usar como Dac no PC ou então mais tarde adquirir um bom transporte e usar como fonte do sistema Hi Fi

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  11. Viva Sérgio,
    Pra transporte comprei um DVD Marantz DV 3002.No entanto,ainda não comprei o Cambridge,mas gostava de saber de que forma ligo o Mrantz ao Cambridge.O Marantz tem saída digital coaxil que vai ligar ao input coaxial digital do Dac.Mas será que no menu do DVD tenho que configurar a saída digital para PCM only ou se por defeito all também faz a descodificação para stereo.No manual vem que All é para um amplificador multicanal,daí a minha dúvida.Como o Sérgio configurou a sua saída digital do DVD para o Dac?
    Cumps

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  12. Boas,

    a ideia é ter o transporte a passar apenas o "bitstream" digital sem qualquer tipo de processamento ou conversão. Penso que essas opções nos leitores de DVD servem para, em caso de necessidade, converter informação bitstream digital Dolby Digital ou DTS para PCM, quando se liga a saída coaxial digital a um aparelho que não suporte DD/DTS mas que ao receber essa informação convertida para PCM já poderá funcionar sem problemas.

    Ora, à partida aquilo que quer ter é o Marantz a não mexer em nada, apenas a passar a informação dogotal tal como ela está no disco. O DACmagic não vai processar informação DD/DTS, mas vai passar essa informação (bypass digital) para uma das suas saídas digitais para que possa ligar ao receiver AV (este sim poderá então descodificar o bitstream DD/DTS). Este é aliás um dos benefícios do DACmagic relativamente a outros DAC no mercado, a sua capacidade para fazer bypass digital sem tocar no bitstream.

    Quando o bitstream for PCM (por exemplo de um CD), então o DACmagic irá processar e converter normalmente.

    Portanto, deve configurar o Marantz para passar todos os tipos de informação, sem processar ou converter, através da saída digital coaxial. (a não ser que precise do processamento do Marantz, se não tiver um receiver AV com processamento DD/DTS).

    Boas músicas :)
    Sérgio Redondo

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  13. Sérgio,
    Eu vou usar um amplificador stereo,e não AV,daí a minha questão.As opções no Digital out do DVD são All e PCM only.Não vou usar para cinema em casa,mas sim para stereo,daí a minha questão.Será que tenho que configurar para PCM only,ou não é necessário,estando em All ele faz essa configuração á mesma?

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  14. Se vai ouvir apenas conteúdos PCM, então não é necessário fazer nada, qualquer modalidade do DVD Marantz serve e passa PCM pela coaxial, recomendo a definição "All".

    Sérgio

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  15. Sergio

    Saudações do lado de cá do Atlântico. Descobri seu excelente "review" quando buscava no Google informações sobre "para que serve" e "como usar" um DAC. Parabéns pelo detalhe da análise e pelo didatismo das explicações. Finalmente entendi o que é um DAC.
    Sua análise, aliás, coincide com uma das principais revistas brasileiras de audio e video que acabou de dar ao Magic o selo de "produto do ano".
    Mas, aproveitando para esclarecer mais algumas dúvidas:
    1) Pelo que entendi, você ligou o DAC ao receiver com cabo coaxial e o ligou ao amplificador com "interconnect" estereo. No meu caso, que tenho apenas um receiver (Denon 2309), eu poderia fazer a ligação apenas pelo coaxial? Ainda assim, haveria vantagem na utilização do DAC?
    2) É melhor usar a saída coaxial ou estéreo (com bons cabos "interconnect", naturalmente)
    3) Se eu ligar o DAC ao receiver com cabo coaxial (ou estéreo), como fica a imagem do dvd? Posso ligar o hdmi simultanemanete? Mas aí o receiver não vai priorizar o audio do hdmi?
    4) No caso de arquivos mp3 num "media center", tipo TVIX ou WDTV, haveria algum ganho no uso do DAC?
    5) No caso da audição de cds num cd player "de entrada", seria útil usar o DAC, considerando que o meu receiver é também um receiver "de entrada"?
    Desculpe o excesso de perguntas e, antecipadamente, obrigado.

    Joao

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  16. Caro Sérgio,
    Depois de adquirir o Marantz e o testar com o DacMagic não gostei dos resultados,havia aspereza no som ou digitalite(seria jitter?)Assim adquiri na Worten um Denon DVD e todos os p+roblemas desapareceram,o som está muito mais natural e musical.Realmente tinha razão,só testando e comparando se pode avaliar se um transporte é bom ou não!Eu tinha a facilidade da Worten conceder 15 dias de satisfação/devolução e aproveitei!

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  17. Olá sérgio, gostaria de uma opinião. Eu adquiri o dacmagic e tenho-o ligado ao computador atraves de um cabo optico digital e liguei directamente os monitores amplificados ao dac atraves de saidas balanceadas... oiço o som perfeito... a minha questão é - o que é que ganharia se metesse um pre entre o dac e os monitores???? obrigado

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  18. Boas Nuno, provavelmente nada pois se bem percebi as colunas são amplificadas :)

    Sérgio

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  19. Olá Sérgio, antes de mais obrigado pela opinião. Basicamente o problema que tenho é que tenho de ter o volume nas colunas amplificadas mt baixo e mesmo assim no computador tenho de o baixar ainda mais. O que pretendia era não mexer no volume no computador mas sim depois do dac. Estou a utilizar um software para ler o som que é o XXhighEnd que faz bit perfect. Só tenho medo de mexer no volume no computador (ainda que o som saia pela saida digital) e não seja a melhor opção.

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  20. PC Audio não é algo que eu conheça muito bem pelo que não sou grande ajuda... eu ainda sou muito conservador nas minhas fontes, é tudo à antiga :)

    Se o PC está a manipular algo (volume) antes de mandar o bitstream para o DAC, então de facto algo não estará devidamente optimizado. A regulação de volume deveria, suponho eu, ocorrer apenas e só depois do DAC, ao nível do sinal analógico... no teu caso, feito pelos módulos de amplificação das colunas.

    Penso eu...
    Sérgio

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  21. Obrigado pelas informações que presta aos leitores interessados nestes assuntos.

    Tenho um portátil SOny Vaio série FW e com leitor bluray e software da Sony para gravar em digital na frequência 24/96kHz. Ligo habitualmente uma caixa da Soundblaster, um Audigy 2 NX através de USB.
    Ligo este ao amplificador analógico da Nakamichi, um receiver dos anos oitenta ( SR-3) e como tenho ligado a este o gira-discos Thorens, com cabeça Audio-Technica OC-7, divirto-me a transpor para digital, em frequência 24/96kHz o som dos LP´s que tenho.
    Apesar de algum ruído parasita gerado pelo portátil, o som é uma pequena maravilha. Melhor que o do cd e quase semelhante ao que ouço no LP reproduzido por via analógica.
    Satisfaz-me até agora porque ainda consigo gravar pelo mesmo método o som bluray que reproduzo através de um leitor da Samsung que juntei. Neil Young em bluray, em stereo, é espectacular

    Gostaria de lhe colocar uma questão:

    Ganharei alguma coisa em termos sonoros, com um DAC Magic em vez do Audigy NX 2?

    Obrigado pela resposta.

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  22. Boas,

    lam,ento mas não conheço o Audigy NX 2 (e outros equipamentos referidos) para poder dar uma opinião minimamente qualificada :(

    Sérgio

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  23. ola

    estou a pensar comprar um para ligar a um asus oplay mini... para funcionar como fonte de audio e video... acha que funcionara em ?

    cumpr e bom ano

    paulo

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    Respostas
    1. Boas Sérgio.

      Penso eu: tendo um cambridge azur 650C (dual dac) como leitor de cd,s, pergunto se faria sentido a utilização de um dac externo (dac magic ou outro)?
      Obrigado.
      Cumpts.
      Pedro Carvalho

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  24. Prezado. Tu acha que esse DAC pode melhorar a qualidade de meu CD Player Cambridge Topaz CD10? Grato

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